O MUNDO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA: Relações étnico raciais na Educação Infantil

O presente projeto de intervenção pedagógica na Educação Infantil se desenvolve nas possibilidades educativas da aplicação da Lei n. 10.639/03, e seus espaços de contribuições de educação étnico racial no Brasil. Através da proposta em uma escola de Educação Infantil no município de Franco da Rocha no Estado de São Paulo, que, possibilita intercorrelações entre as pedagogias e suas ações educativas na Educação Infantil, atendendo crianças nas faixas etárias de 0 à 5 anos da escola municipal. Ao observar assim as poucas discussões relacionadas a esse tema segue este Projeto como ponte em prol de uma escola democrática. Tendo entre seus objetivos contextualizar a importância de excluir práticas pedagógicas antirracistas, e suas oportunidades de reparar as humanidades através da educação. A metodologia utilizada é dividida em duas etapas: 1) uma revisão bibliográfica sobre os conceitos pedagógicos na Educação Infantil que são possíveis nessa faixa etária; 2) a metodologia participativa e propositiva com objetivo de conectar as pedagogias e suas ações interventivas. Sua base de referencial teórico se estabelece através de três autores. No primeiro momento as pedagogias engajadas da pesquisadora afro-americana Bell Hooks (HOOKS, 2013), no segundo momento pedagogias que emergem da professora brasileira Nilma Limo Gomes (GOMES, 2017) e por último a Pedagogia Decolonial do antropólogo e professor brasileiro-congolês Kabenlege Munanga (MUNANGA, 1999). Conectando três obras que possibilitam pensar nas múltiplas possibilidades educativas:1) História e Cultura Africanas e Afro-brasileira (BRASIL, 2017); 2) Brincadeiras africanas para Educação Cultural (CUNHA, 2016); 3); e Berimbau Mandou te Chamar (HETZEL, 2008). Conclui-se que esse trabalho possibilita pensar os saberes pedagógicos africanos e afro-brasileiro com valores humanos e contribuitivos para uma sociedade mais humana.… Leia mais O MUNDO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA: Relações étnico raciais na Educação Infantil

ESPAÇO CULTURAL ADEBANKÊ – A HISTÓRIA, A CULTURA E O TRABALHO DE ESCUTA FEITO POR MULHERES NEGRAS

Este projeto estuda a experiência (Benjamin) da escuta ativa/ ancestral com o objetivo apresentar a história (aqui percebida como História Oral) de um grupo de mulheres negras que atuam na periferia de São Paulo, mais precisamente na ONG/ Espaço Cultural Adebankê, localizada embaixo de um viaduto na Zona Leste de São Paulo e que promovem um trabalho cultural e de escuta ativa junto à população participante das atividades. A partir das narrativas orais, da reflexão acerca da proposta ali executada e do referencial teórico adotado foi possível observar a importância do trabalho desenvolvido e seu impacto positivo, particularmente em tempos de pandemia (2020/2022). A intervenção acordada será um projeto midiático de memória que venha a contemplar uma retrospectiva e um registro histórico da existência do Espaço Cultural Adebankê.… Leia mais ESPAÇO CULTURAL ADEBANKÊ – A HISTÓRIA, A CULTURA E O TRABALHO DE ESCUTA FEITO POR MULHERES NEGRAS

NOSOUTROS E EL MUNDO – ESCREVIVÊNCIAS MIGRANTES – Proposta de intervenção em polo de apoio da rede UniCEU

O presente trabalho apresenta a organização do curso Educação em Direitos Humanos da
Universidade Federal do ABC (UFABC). Uma proposta de Intervenção pedagógica em
um polo de apoio presencial da rede UniCEU (polo Feitiço da Vila) enquanto estive
coordenadora de polo entre os anos de 2020-2022. Durante este período percebi um
número significativo de municipes migrantes especialmente dos países latino-americanos
que procuram o Centro Educacional Unificado para formações especialmente na língua
portuguesa. Nesse sentido, foi idealizado esse projeto de intervenção no território do polo
UniCEU Feitiço da Vila, entendendo como um direito humano o acesso a cultura, a
linguagem em suas variadas formas as pessoas migrantes ou em situação de refúgio. Permitindo uma autonomia para os sujeitos que encontram barreira na comunicação.… Leia mais NOSOUTROS E EL MUNDO – ESCREVIVÊNCIAS MIGRANTES – Proposta de intervenção em polo de apoio da rede UniCEU

ANCENSTRALIDADE, IDENTIDADE E CURRICULO: A memória afetiva como facilitadora de conhecimento e empoderamento identitário, para a garantia do direito à vida e à liberdade

Sabe-se que a construção da identidade do sujeito, é sustentada por meio de processos culturais, étnicos, religioso, de gênero, que integram uma sociedade. Neste sentido, o âmbito escolar, tem um papel de extrema importância para a promoção do empoderamento identitário e pertencimento social dos educandos, mediante às práticas educativas. A escola, portanto, parece naturalizar uma educação eurocêntrica, que reforça, ainda mais, estereótipos que regulam a vidas das pessoas. A invisibilidade dos grupos sociais que fogem deste padrão, como as crianças negras, por exemplo, se distanciam da história e cultura Afro-brasileira por falta de referências positivas, ou seja, há uma intencionalidade oculta dentro do currículo, que favorece grupos dominantes sobre os grupos dominados, na qual, garante efetivamente assumir com uma cultura de repressão, violência, racismo , intolerância e morte. Ao se pensar, em uma Educação que reverencia o saber ancestral, através das memórias afetivas, potencializa e retoma o lugar da negritude no processo histórico. Lugar este que possibilita assumir personagens, autorias, referencias positivas vivenciadas no seu núcleo familiar e tornar –se sabedoria coletiva, a fim de, desconstruir, empoderar identidades das crianças negras, na busca de uma sociedade plural, antirracista, crítica, para a garantia do direito à vida e à liberdade.… Leia mais ANCENSTRALIDADE, IDENTIDADE E CURRICULO: A memória afetiva como facilitadora de conhecimento e empoderamento identitário, para a garantia do direito à vida e à liberdade

ESTARÁ O DIREITO À EDUCAÇÃO AMEAÇADO, DEVIDO À AUSÊNCIA DE PROFESSORES?

Como garantir que a EDUCAÇÃO continue sendo considerada como um DIREITO HUMANO, diante do número crescente de ataques aos educadores? Será que as novas gerações estão dispostas a se dedicar a uma profissão tão pouco valorizada socialmente? Será que os docentes atuais estão dispostos a continuarem a ser ofendidos e, por vezes agredidos, por diferentes representantes sociais?… Leia mais ESTARÁ O DIREITO À EDUCAÇÃO AMEAÇADO, DEVIDO À AUSÊNCIA DE PROFESSORES?

MROOCO – FÁBRICA DE SONHOS! QUANDO UM SONHO SE TORNA REALIDADE

O meu artigo versará sobre a história (idealização e construção) da Associação Cultural, Esportiva e Social Iolanda Portela- nome fantasia: MROOCO – Fábrica de Sonhos, e a importância de sua continuidade enquanto espaço de luta e resistência. Apresentarei como este local idealizado e criado pelo professor Marcondes Portela dos Santos (MRocco), para ser um espaço contra o racismo estrutural e intolerância religiosa, através da arte, educação e assistência social vem tendo sua importância para transformação de vidas através do estímulo ao senso-crítico, letramento racial e educação contra o apagamento racial. Pretendo contar sobre a idealização de um professor que resolveu utilizar a arte enquanto ferramenta política de transformação social na luta antirracista, a partir do entendimento que o racismo é estrutural. Como diz o prof. Moreira, 2020 “não se trata apenas de uma forma de violência direta, mas antes, considerando as particularidades que constitui a formação do povo brasileiro, ele se estabelece enquanto regra, a normalidade, o modo de organização da vida social”, e, assim, tem um impacto direto na vida das pessoas. Num alerta a essa “condição”, Marcondes Rocco montou um atelier social em sua residência e convidou irmãos de axé que já realizavam um trabalho contra intolerância religiosa, para compôr o grupo de trabalho da ONG e assim fundaram a Associação Cultural, Esportiva e Social Iolanda Portela (nome escolhido em Homenagem a artista plástica e rezadeira da comunidade Iolanda Portela, avó materna de Marcondes Rocco). Em 08 de maio de 2021, Marcondes Rocco faleceu em decorrência da Covid-19 mas a Associação continua na manutenção do legado com ações contundentes de fortalecimento dos vínculos sociais e comunitários, com propostas de práticas educativas realizadas no espaço da ONG e na comunidade do Conceito que vai desde o atendimento psicossocial para acolhimento de questões urgentes de sobrevivência e encaminhamentos a rede, ao fortalecimento territorial onde a população discute direitos humanos, se expressa e se fortalece na luta contra o racismo e suas consequências.… Leia mais MROOCO – FÁBRICA DE SONHOS! QUANDO UM SONHO SE TORNA REALIDADE

O FUROR COR DE ROSA, APROPRIAÇÃO DA LUTA DAS MULHERES E AS ESTRATÉGIAS DA BRANQUITUDE: O CASO BARBIE

“Assim como qualquer mercadoria, a indústria de brinquedos atende às expectativas, ou melhor, se aproxima do universo consumidor, assim, a boneca foi ganhando diversos personagens ao longo dos seus quase 65 anos.”
“Parte de nós passamos nossa infância e adolescência sob esses signos de beleza imposto, como padrão universal. Branco, alto, magro perfilavam o padrão do belo universal a ser desejado e seguido. […]”
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Caminhos não trilhados: uma pesquisa sobre o reconhecimento, o direito e a importância das primeiras arquitetas e urbanistas do Brasil

Camila A. Belarmino IAU/USP O objetivo deste artigo é apresentar uma síntese sobre a pesquisa que busca desinvisibilizar as primeiras mulheres profissionais de arquitetura e urbanismo no Brasil, bem como fomentar um debate epistemológico em torno da produção historiográfica desta área. Camila Almeida Belarmino Licenciatura e bacharel pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.… Leia mais Caminhos não trilhados: uma pesquisa sobre o reconhecimento, o direito e a importância das primeiras arquitetas e urbanistas do Brasil

HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA NA SALA DE AULA: COMO ACABAR COM A REPRODUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS?

O Estado brasileiro ainda não instituiu aos cursos de licenciatura, disciplinas que possam embasar a prática docente na Educação em Direitos Humanos, de modo que a história e a cultura afro-brasileira e a história e a cultura indígena deixem de ser reproduzidas desta maneira estereotipada.… Leia mais HISTÓRIA E CULTURA INDÍGENA NA SALA DE AULA: COMO ACABAR COM A REPRODUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS?