Verônica Gomes Vassalo[1]
Orientador: Pedro Paulo Araujo Maneschy
Atualmente estamos vivenciando um cenário mundial, importante destacar, proveniente das reivindicações dos movimentos sociais, que vem contribuindo diretamente para a visibilidade da Questão Racial, incluída como uma das prioridades na pauta na construção de políticas públicas no Brasil. Estamos na década dos afrodescendentes (2015-2024), calendário estabelecido pela ONU, fruto de lutas dos movimentos negros e consequência de acordos internacionais, como o Declaração e Programa de Ação de Durban (2001)e da Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial pela UNESCO. Entretanto, apesar dos avanços persiste uma grande desigualdade salarial e está desigualdade salarial entre brancos e negros representam um prejuízo anual de R$ 808, 83 bilhões. O Brasil negro seria o 11º país do mundo em população, e seria o 17º em consume. Os negros são mais mal remunerados que os demais brasileiros. As mulheres negras têm a menor renda entre as trabalhadoras com ensino superior. Representatividade negra se inverte conforme cresce o nível hierárquico. Representatividade de mulheres e negros nas empresas é muito baixa. Ainda temos muito a avançar, mas vivemos um cenário em que pessoas negras conquistaram o direito ser incluída no mercado de trabalho, mas ainda precisamos avançar em estratégias de permanência e ascensão de pessoas negras dentro do mercado de trabalho.
Palavras-chave: Racismo; Colonização, Inclusão e Ascensão; População negra; Descolonização.
[1] Especialista em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal do ABC.
