Thaís Magalhães [1]
Orientador: Rodrigo Rosa
Resumo
O presente projeto propõe intervenção na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e tem como ponto de partida o resgate de memórias e de práticas de insubordinação que possibilitam a sobrevivência física, histórica e sensível das trabalhadoras das empresas terceirizadas. Enfrentamentos que produzem saberes no campo da política e da arte, oportunos em um momento de ataque à ciência, à organização coletiva e à própria utopia da universidade democrática, popular e inclusiva. O conceito de “escrevivências”, criado pela escritora e professora brasileira Conceição Evaristo é o fio condutor desta proposta, por sintetizar a importância da narração, da memória e dos saberes de mulheres negras, periféricas e pobres para a construção da sociedade, por serem afirmação de vida em um contexto que favorece o apagamento, a invisibilidade e o desaparecimento.
Palavras-chave: Escrevivências; direitos humanos; mulheres negras.
[1] Especialista em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal do ABC.
