ANCENSTRALIDADE, IDENTIDADE E CURRICULO: A memória afetiva como facilitadora de conhecimento e empoderamento identitário, para a garantia do direito à vida e à liberdade

Mirlede Machado da Silva [1]

Orientador: Rafael de Oliveira Costa

RESUMO

Sabe-se que a construção da identidade do sujeito, é sustentada por meio de processos culturais, étnicos, religioso, de gênero, que integram uma sociedade. Neste sentido, o âmbito escolar, tem um papel de extrema importância para a promoção do empoderamento identitário e pertencimento social dos educandos, mediante às práticas educativas. A escola, portanto, parece naturalizar uma educação eurocêntrica, que reforça, ainda mais, estereótipos que regulam a vidas das pessoas. A invisibilidade dos grupos sociais que fogem deste padrão, como as crianças negras, por exemplo, se distanciam da história e cultura Afro-brasileira   por falta de referências positivas, ou seja, há uma intencionalidade oculta dentro do currículo, que favorece grupos dominantes sobre os grupos dominados, na qual, garante efetivamente assumir   com uma cultura de repressão, violência, racismo , intolerância e morte. Ao se pensar, em uma Educação que reverencia o saber ancestral, através das memórias afetivas, potencializa e retoma o lugar da negritude no processo histórico. Lugar este que possibilita assumir personagens, autorias, referencias positivas vivenciadas no seu núcleo familiar e tornar –se sabedoria coletiva, a fim de, desconstruir, empoderar identidades das crianças negras, na busca de uma sociedade plural, antirracista, crítica, para a garantia do direito à vida e à liberdade.

Palavras-chave: Ancestralidade, Identidade e Currículo.


[1] Especialista em Educação em Direitos Humanos pela Universidade Federal do ABC.  

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